Galeria
Do Marco Zero surge uma cidade, uma comunidade, um povo, uma cultura. Para além de um ponto concreto no mapa, ele pode ser pensado como um guia para ir além, fabular e concretizar. O Recife é fundado em uma área de encontro entre o rio Capibaribe e o oceano Atlântico e, em seu entorno, cercada por manguezais, um ecossistema rico e propenso à vida e à diversidade. E é referenciando essa pluralidade e a história da capital pernambucana que nasce a Galeria Marco Zero, um espaço voltado para as artes visuais e o fomento da cena artística do estado e do País.
Fundada por Eduardo Suassuna e Marcelle Farias, a Marco Zero foi concebida como um centro cultural para o qual confluem diferentes gerações e correntes artísticas. Da arte moderna à contemporânea, artistas consagrados encontram-se com talentos em ascensão, em um constante diálogo no qual o visitante é convidado não só a ser um espectador, mas também um participante do pensamento sobre arte e cultura. A partir da sensibilização do olhar, com exposições, atividades formativas e eventos relacionados à área, a galeria busca formar novos colecionadores e públicos para as artes visuais.
Com essas diretrizes em mente, “Eu vi o mundo… Ele começava no Recife”, título de um dos trabalhos mais monumentais de Cícero Dias, mestre que integra nosso acervo e cuja obra “Rosa dos Ventos” está localizada no centro da praça do marco zero da cidade, é uma espécie de bússola para a galeria. Norteia o princípio de que somos uma galeria orgulhosamente pernambucana, universal, contemporânea, e, como tal, resultado do caldeirão estético característico do povo brasileiro e do multiculturalismo que pauta o mundo globalizado. A tradição e o novo caminham juntos, se confrontam e complementam, permitindo outras percepções sobre o mundo. Evocando a imagem símbolo do Manguebeat, como uma antena parabólica enfiada na lama, queremos estar em sintonia com as vibrações do agora e do porvir.
A Marco Zero visa fomentar a produção local e descentralizar a circulação da arte para além do eixo Rio-São Paulo. Com capilaridade estratégica e a capacidade de fazer pontes, fruto da expertise de seus empreendedores e parceiros, a galeria se notabiliza ainda na preservação e difusão do espólio de importantes artistas pernambucanos como Gilvan Samico, Abelardo da Hora, Gil Vicente e Francisco Brennand. Vicente do Rego Monteiro, Tereza Costa Rêgo, Reynaldo Fonseca, Lula Cardoso Ayres, Di Cavalcanti, Tunga, Burle Marx, Abrahan Palatnik, José Cláudio, João Câmara, Tomie Ohtake, Paulo Pasta, Rodrigo Andrade, Leda Catunda e Tatiana Blass também estão entre os talentos que integram nosso acervo.
A Marco Zero visa fomentar a produção local e descentralizar a circulação da arte para além do eixo Rio-São Paulo. Com capilaridade estratégica e a capacidade de fazer pontes, fruto da expertise de seus empreendedores e parceiros, a galeria se notabiliza ainda na preservação e difusão do espólio de importantes artistas pernambucanos como Gilvan Samico, Abelardo da Hora, Gil Vicente e Francisco Brennand. Vicente do Rego Monteiro, Tereza Costa Rêgo, Reynaldo Fonseca, Lula Cardoso Ayres, Di Cavalcanti, Tunga, Burle Marx, Abrahan Palatnik, José Cláudio, João Câmara, Tomie Ohtake, Paulo Pasta, Rodrigo Andrade, Leda Catunda e Tatiana Blass também estão entre os talentos que integram nosso acervo.
A galeria ocupa um espaço de 600 metros quadrados no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, com um projeto arquitetônico arrojado executado por Carlos Augusto Lira, em diálogo com o entorno e a cidade. Três amplos espaços expositivos, uma sofisticada reserva técnica e uma biblioteca especializada, em constante formação, podem ser acessadas pelo público. A arquiteta Márcia Chamixaes, expert em iluminação, assina o projeto luminotécnico.
Chegamos com o desejo de ser um ponto de encontro, agregar diferentes correntes artísticas e de pensamentos, e fazer florescer, através da potência de alumbramento e transformação que a arte possui. Sejam bem-vindos à Marco Zero.